
Num dos mais bonitos prédios da Rua da Aurora, no Centro do Recife, funciona hoje o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – o MAMAM. Porém, mais do que apenas resguardar a cultura e abrigar importantes exposições, o espaço também é cenário de uma tristonha aparição fantasmagórica, a lembrança sobrenatural de uma história trágica, recriada aqui pelas lentes do fotógrafo Lucas Evaristo.
O prédio, cheio de salões e escadarias, já foi a sede do Clube Internacional do Recife, no começo do século XX. E tudo aconteceu durante um baile no ano de 1920 para celebrar os 15 anos de uma bela moça chamada Ana Lúcia. Contam que ela estava linda em seu traje branco ao descer as escadas do primeiro pavimento para o salão principal. Mas no meio do caminho tropeçou e caiu por vários degraus em frente aos convidados. Ela havia quebrado o pescoço!

Os funcionários do museu dizem que até hoje o espírito da adolescente assombra a construção histórica. Nas noites caladas, Ana Lúcia caminha solenemente pelos corredores. A sua beleza a princípio fascina e depois amedronta as testemunhas. E muitos servidores públicos – inclusive até alguns guardas municipais – pediram afastamento do trabalho do museu para não terem que se deparar com o fantasma da debutante.
Contado por Roberto Beltrão
Fotos: Lucas Evaristo (contatos: facebook.com/lucas.evari; Instagram: @l_evaristo;
luc.albuq.evaristo@gmail.com)
Atriz: Gabriele Pires
Komentari